Menos de 24 horas depois de ver sua família incluída na lista de sanções dos EUA, o ministro Alexandre de Moraes mostrou mais uma vez como funciona a “democracia” brasileira: ele decide sozinho, corta orçamento de um estado e ainda derruba lei aprovada em São Paulo.
O corte nas emendas da Paraíba
A Assembleia Legislativa da Paraíba tinha aprovado emendas impositivas de 2% da receita. Mas Moraes achou “demais” e reduziu para 1,55%, copiando o modelo da Câmara dos Deputados.
Na prática: um ministro do STF decide como o dinheiro de um estado deve ser usado. Cadê a autonomia estadual? Cadê o voto do povo que elegeu os deputados? Tudo ignorado por uma canetada.
O ataque à lei do transporte em São Paulo
Como se não bastasse, Moraes também suspendeu a lei paulista que autorizava transporte por aplicativo em motos (Uber, 99, inDrive).
O argumento? Só a União pode legislar sobre trânsito e transporte.
Mas na prática, significa o seguinte: mesmo quando um estado tenta facilitar a vida do trabalhador, o sistema barra. É o motoboy, o motorista e o usuário que ficam sem alternativa, enquanto Moraes posa de guardião da Constituição.
As sanções que doem lá fora, mas não aqui dentro
O mais irônico é que tudo isso aconteceu logo após os EUA ampliarem as sanções contra a esposa de Moraes, Viviane Barci, e contra a empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos, que concentra os bens da família.
Ou seja, lá fora ele é acusado de censura, perseguição e abuso de poder. Aqui dentro, continua mandando e desmandando sem limites.
O recado do Freebrek
É preciso dizer claramente: não aceitamos um país onde um único homem decide o orçamento dos estados e derruba leis aprovadas por deputados. Isso não é democracia, é ditadura de toga.
Enquanto cidadãos comuns mofam na cadeia por protestar em 8 de janeiro, Moraes segue blindado, perseguindo adversários e ignorando o povo.
Nós, do Freebrek, seguimos firmes: Contra o sistema. Contra Moraes. Pela liberdade. Pela anistia já.
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