Robert F. Kennedy Jr. disparou: estamos sendo “envenenados sem saber” por seed oils (óleos vegetais refinados). Influenciadores e redes sociais repetem o discurso: esses óleos são “inflatórios”, “antinutrientes”, “antinatural”. O The Guardian investigou e trouxe à tona que a ciência oficial tem outro lado para contar. The Guardian
Verdade vs. Narrativas prontas do sistema
- Cientistas renomados — como Tom Sanders e Sarah Berry — dizem que a produção desses óleos remove substâncias tóxicas, tornando-os seguros. The Guardian
- Estudos apontam que o ácido linoleico (presente nos seed oils) pode ter papel anti-inflamatório ou, no mínimo, neutro em humanos, quando consumido de forma moderada. The Guardian
- Trocar manteiga por óleo vegetal, em alguns casos, mostrou reduzir risco de morte por causas diversas, câncer e doenças cardiovasculares. The Guardian
Por que o sistema bate nessa narrativa?
Porque admitir os problemas desse modelo alimentar industrial coloca em risco interesses poderosos: indústrias de óleos refinados, alimentos ultraprocessados, propaganda, grandes fabricantes, supermercados.
Enquanto isso, a maior parte da população consome seed oils sem saber do processamento, sem saber do impacto — muitos estão reféns do preço, da conveniência, do desconhecimento. O sistema prefere que a culpa pareça individual, não estrutural.
O que o Freebrek exige
- Transparência total sobre o que está nos alimentos industrializados, inclusive quantas substâncias químicas ou aditivos são usados no óleo refinado.
- Incentivo a alternativas menos processadas, óleos mais naturais ou métodos tradicionais de preparo — pra quem puder escolher.
- Educação pública real, não filtro de algoritmo que favorece quem paga publicidade, que transforma “alarme” em “teoria de conspiração”.

