Publicitária do PT embolsa R$ 5 milhões do “Careca do INSS”

Relatórios do Coaf revelam transações suspeitas entre a marqueteira de campanhas petistas e o investigado por fraudes bilionárias na Previdência.

A cada nova investigação, o Brasil confirma o que o povo já sente na pele: enquanto a população sofre com filas, aposentadorias bloqueadas e benefícios negados, os amigos do poder parecem viver em outra realidade, cercados de cifras milionárias. Relatórios do Coaf apontam que Danielle Miranda Fonteles, marqueteira de campanhas do PT, recebeu nada menos que R$ 5 milhões em transferências de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, acusado de movimentar esquemas de fraudes previdenciárias que drenaram o bolso do trabalhador.

As transações ocorreram entre novembro de 2023 e março de 2025, justamente no período em que a CPMI do INSS intensificava apurações sobre a sangria bilionária nos cofres públicos. Danielle, em nota, tentou justificar os valores com a versão de que seriam fruto da venda de um imóvel de luxo em Trancoso, avaliado em R$ 13 milhões. Mas a explicação soa como mais um daqueles arranjos que aparecem sempre que a Polícia Federal chega perto demais. Não à toa, ela citou que a “Operação Sem Desconto” atrapalhou o negócio.

O Coaf, no entanto, não deixou barato: alertou sobre “riscos” pela ausência de vínculo legítimo entre a publicitária e o investigado, além do histórico sujo de Antunes. Ou seja, dinheiro que entra sem explicação, cheiro forte de maracutaia. E não é caso isolado.

Danielle não é novata em escândalos. Na Lava Jato, ela já havia confessado ter recebido valores irregulares na campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. Também não parou por aí: esteve presente em campanhas de aliados de peso do PT, como Rui Costa, hoje ministro da Casa Civil. Uma teia de poder e dinheiro que atravessa décadas, sempre orbitando em torno do mesmo partido e das mesmas figuras.

E é aí que a indignação explode: enquanto milhões de aposentados vivem de miséria e enfrentam humilhações para conseguir um benefício, gente próxima ao poder nada de braçada em milhões que aparecem do nada. É o retrato cruel de um Brasil onde o sistema fecha os olhos para os poderosos e massacra os mais frágeis.

Se a Justiça fosse realmente justa, já teria dado exemplo. Mas o que se vê é seletividade, blindagem e uma roda de privilégios que continua girando. Mais um capítulo que mostra que a tal “nova política” não existe, é o mesmo roteiro velho de sempre.

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