Operação mostra o lado sujo de um sindicato que deveria defender aposentados, mas virou esquema de luxo e corrupção.
A Polícia Federal fez uma grande operação nesta quinta-feira (9/10) e descobriu um esquema milionário dentro do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).
Entre os chefes do sindicato está Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT).
Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), o grupo mentiu para o governo e escondeu que tinha parentesco direto com o presidente.
O que a PF encontrou
Durante as buscas, a PF apreendeu carros de luxo, armas e dinheiro vivo.
Entre os veículos estavam:
- Mini Cooper
- Jeep
- Moto Ducati (chamada de “Ferrari das motos”)
- Porsche
- Volvo





A operação foi chamada de Sem Desconto e teve 66 mandados de busca e apreensão em oito estados e no Distrito Federal, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O que mais choca é ver aposentados passando aperto, enquanto dirigentes ligados ao poder andam de carro importado e vivem com luxo.
Mentira no papel
De acordo com documentos da CGU enviados à CPMI do INSS, o sindicato escondeu que Frei Chico era um dos diretores da entidade.
A lei proíbe esse tipo de acordo quando há parentes de políticos envolvidos. Mesmo assim, o sindicato assinou contratos com o INSS, fingindo estar tudo certo.
O relatório da CGU foi direto:
“Ao esconder o parentesco com o presidente, o sindicato enganou os órgãos públicos e fez parecer que estava dentro da lei.”
Em resumo: fizeram tudo errado e ainda mentiram pra continuar recebendo dinheiro.
Mais de R$ 259 milhões em jogo
A PF descobriu que, entre 2019 e 2024, o sindicato movimentou R$ 259 milhões em mensalidades de aposentados.
A suspeita é de lavagem de dinheiro, dados falsos, contratos falsos e até organização criminosa.
O dinheiro teria sido escondido por meio de empresas de fachada e negócios falsos.
Enquanto isso, o aposentado vê o salário sumir em descontos e taxas que ele nem sabe de onde vêm.
O histórico de escândalos
Essa não é a primeira vez que o nome de Frei Chico aparece em confusão.
Lá nos anos 2000, ele foi citado em pagamentos da Odebrecht à família de Lula.
Agora, tudo se repete: dinheiro público, família envolvida e impunidade.
O povo está cansado de ver os mesmos nomes nos mesmos esquemas.
O que disse o sindicato
O Sindnapi afirmou que ficou “surpreso” com a operação e que vai provar que é “honesto”.
Mas o brasileiro já ouviu essa história mil vezes — e sabe bem como ela termina.
Mais uma vez, o sistema mostra que quem manda vive no luxo, e o povo continua na luta.
Enquanto alguns andam de Porsche, outros andam a pé pra ir buscar o remédio na farmácia.
O Brasil precisa reagir.
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